sábado, 31 de janeiro de 2009

Mortes por intoxicação alimentar na China aumentam 32%


Em 2007, 258 pessoas morreram vítimas de intoxicação alimentar na China, o que representa um aumentou de 32% com relação a 2006.
Esta divulgação foi feita após uma série de escândalos, nos quais produtos chineses foram taxados como perigosos para a saúde.
Na semana passada foram também divulgadas as mortes de dez japoneses devido à ingestão de ravioli importado da China.
O caso mais dramático ocorreu em 2004, quando 13 recém-nascidos morreram na província de Anhui após terem sido intoxicados por alimentos.
Pequim está empenhada numa campanha para convencer as pessoas de que esses casos são excepções e que, em geral, a segurança alimentar no país é garantida.
A delegação norte-americana já anunciou que, durante os Jogos Olímpicos deste ano, irá levar dos Estados Unidos a comida a ser consumida por seus atletas, decisão que desagradou a China.

Fonte: Qualfood
Bactérias podem levar à morte por intoxicação alimentar

Débora Motta, Agência JB

RIO - A falta de tempo faz com que muitas pessoas acabem deixando os cuidados com a alimentação de lado e comendo qualquer coisa na rua. Porém, um simples sanduíche pode representar um sério risco à saúde. Bactérias como a Salmonella spp e a Listeria monocytogenes, amplamente encontradas na natureza, se aproveitam da má higiene na hora do preparo dos alimentos e causam intoxicações que podem até levar à morte.

A salmonella provoca complicações gástricas e intestinais, enquanto a listeria apresenta manifestações clínicas como febre, mal-estar e aumento dos gânglios.

- A salmonella causa problemas no tubo gastro intestinal. Os sintomas são diarréia, vômito, sangramento nas fezes e febre alta. Às vezes, a pessoa elimina a bactéria pelas fezes sem maior complicação, mas pode infectar outras pessoas ao manipular alimentos com as mãos contaminadas - explica o Dr. Edimilson Migowski, infectologista do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG/UFRJ).

Dados internacionais apontam a salmonella como o principal agente de surtos nos EUA. Neste país, entre 1993 e 1997, foram contabilizados 32.610 casos, com 13 mortes. Já a Listeria monocytogenes ocupa o terceiro lugar no ranking dos surtos, respondendo por cerca de 7% dos registros, de acordo com a literatura. Segundo o especialista, essa bactéria é encontrada em uma grande variedade de alimentos crus, como carnes e vegetais não cozidos, além de leite e derivados não pasteurizados.

- A listeria causa febre e mal-estar. Ela se manifesta de forma branda em pessoas com o sistema imunológico saudável, mas pode ser perigosa para aquelas que estão com o sistema imuno deficiente devido a quadros de HIV, leucemia, sessões de quimioterapia e uso de corticóides. Nesses casos, a resposta do organismo à infecção é pior e a doença se manifesta com maior gravidade - diz o Dr. Edimilson.

- O mais arriscado é quando a listeriose acomete gestantes, podendo gerar meningite no recém-nascido. Apesar de raramente apresentar sintomas na mãe, se a meningite não for diagnosticada e tratada a tempo, pode levar ao óbito do bebê - avalia Migowski, acrescentando que o diagnóstico que acusa a presença ou não da bactéria em mulheres grávidas deve ser feito durante o pré-natal.

Para evitar a contaminação pela salmonella e pela listeria é aconselhável seguir à risca cuidados com a higiene na manipulação e conservação dos alimentos.

- No caso da listeria, se o alimento for manipulado de acordo com práticas de higiene adequadas, como a pasteurização, você acaba diminuindo bastante ou neutralizando o risco da presença dessa bactéria, que é mais comum em regiões rurais - orienta o professor.

- Já a salmonella, mais freqüente nos centros urbanos, é adquirida principalmente ao ingerir alimentos mal lavados - reforça.

Para quem não tem tempo de preparar as refeições em casa e adere à praticidade de almoçar em restaurantes, a atenção deve ser redobrada:

- É aconselhável evitar restaurantes que não zelam pela qualidade, mesmo que sejam baratos. Uma boa dica é não ingerir saladas e carnes cruas e optar pelos legumes cozidos. Se não se pode descascar, lavar ou ferver, não se deve comer - ressalta.

A população que vive em bairros que não têm saneamento básico adequado deve recorrer a procedimentos de higienização da água:

- Nesse caso, o ideal é ferver a água para o uso doméstico, além de colocar uma colher de sopa de água sanitária no recipiente onde se lava os vegetais, para desinfetá-los. Quem usa água mineral tem que fazer a higiene do garrafão antes de abri-lo.


Os perigos escondidos da Fast Food

                                    









Num mundo acelerado como o nosso, qualquer coisa que nos ofereça comodidade e conveniência a baixo custo, tem futuro garantido. É por ir ao encontro destas nossas, chamemos-lhes necessidades, que a indústria da “fast food” se tem conseguido enraizar nas nossas vidas. Dada a situação de termos estas necessidades de não perder tempo e de comodidade, e de existir alguém que as satisfaça, levar-nos-ia a crer que não temos nada a perder, certo?

 Á primeira vista sim. Mas infelizmente apenas parte está correto. Peritos em Saúde Pública denunciaram há já algum tempo, a existência de problemas massivos associados á chamada “comida de conveniência”, devido á sua composição majoritária ser á base de ingredientes pouco saudáveis. Todos conhecemos o documentário "Super Size Me", onde o realizador Morgan Spurlock incorre numa demanda para auferir a veracidade destes argumentos. A viagem levou-o a cruzar os E.U.A. á procura dos fatos, colocando também o seu corpo á prova, alimentando-se apenas no McDonald's durante um mês, com apenas três regras:

 

1- Sem opções: tinha que comer o que estava disponível,

2- Não podia comer o cardápio grande, exceto se oferecido,

3- Tinha que comer todos os itens do cardápio pelo menos uma vez.

 Antes de iniciar a viagem fez extensos exames médicos, que o deram em perfeita saúde. No entanto, durante viagem o seu estado de saúde alterou-se drasticamente, e Spurlock começou a sentir dores no peito e dificuldades em respirar. Começou também a entrar em depressão, sofrer de insônias e com tremores. O seu fígado deixou de funcionar e o médico implorou-lhe para que parasse. Estava no dia 20. Mas ele persistiu e acabou com 12 quilos a mais e bem mais pobre.

 O que se passou com a comida para provocar este efeito dramático? A fast food é chamada de conveniente, porque para nós é exatamente isso: conveniente para nós. Mas também o é para o fabricante, e esta conveniência provém da produção em massa e barata dos ingredientes. O valor nutricional do produto é sacrificado em detrimento desta conveniência. Para devolver o sabor perdido no processamento dos ingredientes, são adicionadas grandes doses de gorduras, açúcar e sal, para nos despoletarem as sensações adequadas. Mas é sabido que quando em excesso, estes ingredientes provocam as seguintes consequências:

 As gorduras saturadas usadas neste tipo de produtos aumentam os níveis de colesterol, provocam coágulos nas artérias e elevam o risco de doenças coronárias.

 O excesso de açúcar na “comida de plástico” é motivo de grande preocupação. Não só pelo reconhecido impacto na saúde dentária, mas também pela sua ligação direta á obesidade, ás doenças cardíacas e até ao câncer.  

 O sal em demasia é responsável em grande parte pelo aumento da pressão arterial e eleva o risco ataques cardíacos. 

 A experiência de Morgan Spurlock significou uma exposição constante a grandes quantidades destas comidas de alto risco. Mas o fato das consequências potencialmente perigosas serem tão obvias num período tão curto de tempo, é uma lição que devemos ter sempre presente. 

 Fonte:: http://physicalfitnessarticles.net

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009


Estudo: Fast food faz mal ao fígado e bem ao bom colesterol

Comer fast-food durante um mês pode revelar-se devastador para o fígado mas aumentar os níveis do bom colesterol, sustenta um estudo sueco. 

Investigadores da Universidade de Linkoping, na Suécia, pediram a 12 homens e seis mulheres, de 30 anos, magros e saudáveis, que tomassem duas refeições diárias num restaurante de comida rápida durante um mês.

Foi-lhes solicitado também que limitassem a sua actividade física.

Os resultados foram surpreendentes.

Um dos voluntários teve de ser excluído do estudo porque a taxa de ALT, enzima alanina aminotransferase cuja posologia permite diagnosticar certas doenças do fígado, como a Hepatite C ou a cirrose, era dez vezes superior à normal, indicou Frederik Nystrom, um dos autores da investigação.

Por outro lado, para 11 dos 18 inquiridos, incluindo os que nunca tinham ingerido bebibas alcoólicas, os níveis de ALT atingiram um estado que normalmente é associado a problemas no fígado.

O estudo, que foi publicado quinta-feira na revista da Associação Médica Britânica Gu, concluiu que a taxa de colesterol HDL aumentou verdadeiramente durante quatro semanas e que existe uma ligação entre o aumento das gorduras saturadas e a subida da taxa do bom colesterol, segundo o investigador Frederik Nystrom.

O colesterol HDL ou «bom colesterol» é considerado benéfico para a circulação sanguínea, evitando enfartes e derrames.
extraído do site Universia.pt  matéria original