sábado, 31 de janeiro de 2009


Os perigos escondidos da Fast Food

                                    









Num mundo acelerado como o nosso, qualquer coisa que nos ofereça comodidade e conveniência a baixo custo, tem futuro garantido. É por ir ao encontro destas nossas, chamemos-lhes necessidades, que a indústria da “fast food” se tem conseguido enraizar nas nossas vidas. Dada a situação de termos estas necessidades de não perder tempo e de comodidade, e de existir alguém que as satisfaça, levar-nos-ia a crer que não temos nada a perder, certo?

 Á primeira vista sim. Mas infelizmente apenas parte está correto. Peritos em Saúde Pública denunciaram há já algum tempo, a existência de problemas massivos associados á chamada “comida de conveniência”, devido á sua composição majoritária ser á base de ingredientes pouco saudáveis. Todos conhecemos o documentário "Super Size Me", onde o realizador Morgan Spurlock incorre numa demanda para auferir a veracidade destes argumentos. A viagem levou-o a cruzar os E.U.A. á procura dos fatos, colocando também o seu corpo á prova, alimentando-se apenas no McDonald's durante um mês, com apenas três regras:

 

1- Sem opções: tinha que comer o que estava disponível,

2- Não podia comer o cardápio grande, exceto se oferecido,

3- Tinha que comer todos os itens do cardápio pelo menos uma vez.

 Antes de iniciar a viagem fez extensos exames médicos, que o deram em perfeita saúde. No entanto, durante viagem o seu estado de saúde alterou-se drasticamente, e Spurlock começou a sentir dores no peito e dificuldades em respirar. Começou também a entrar em depressão, sofrer de insônias e com tremores. O seu fígado deixou de funcionar e o médico implorou-lhe para que parasse. Estava no dia 20. Mas ele persistiu e acabou com 12 quilos a mais e bem mais pobre.

 O que se passou com a comida para provocar este efeito dramático? A fast food é chamada de conveniente, porque para nós é exatamente isso: conveniente para nós. Mas também o é para o fabricante, e esta conveniência provém da produção em massa e barata dos ingredientes. O valor nutricional do produto é sacrificado em detrimento desta conveniência. Para devolver o sabor perdido no processamento dos ingredientes, são adicionadas grandes doses de gorduras, açúcar e sal, para nos despoletarem as sensações adequadas. Mas é sabido que quando em excesso, estes ingredientes provocam as seguintes consequências:

 As gorduras saturadas usadas neste tipo de produtos aumentam os níveis de colesterol, provocam coágulos nas artérias e elevam o risco de doenças coronárias.

 O excesso de açúcar na “comida de plástico” é motivo de grande preocupação. Não só pelo reconhecido impacto na saúde dentária, mas também pela sua ligação direta á obesidade, ás doenças cardíacas e até ao câncer.  

 O sal em demasia é responsável em grande parte pelo aumento da pressão arterial e eleva o risco ataques cardíacos. 

 A experiência de Morgan Spurlock significou uma exposição constante a grandes quantidades destas comidas de alto risco. Mas o fato das consequências potencialmente perigosas serem tão obvias num período tão curto de tempo, é uma lição que devemos ter sempre presente. 

 Fonte:: http://physicalfitnessarticles.net

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